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Filmes > Contatos Imediatos do 3º Grau

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Vi no fim de semana um Spielberg legítimo: CONTATOS IMEDIATOS DO TERCEIRO GRAU. O infantilóide Roy Neary (Richard Dreyfuss) é o herói do infantilóide (?) Spielberg. Quem em sã consciência expulsa a mulher e filhos de casa para jogar l á dentro terra, tijolos e um monte de porcarias, e ainda dá a mão a uns seres abjetos que mais parecem criaturas do inferno, e sobe ao desconhecido com um sorriso na cara? Vai perder seus órgãos internos, transar com ETs fedorentos, ter o corpo espetado por cânulas e ainda ter seu cérebro transformado em geléia, pensando que vai encontrar Deus. É um exercício de cinema, digamos, mas não levemos muito a sério. Taí uma bela peça de apologia da New Era... Tan-ran-rin-tan-tan!!♪♫♩...

Filmes > Região do Ódio

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  REGIÃO DO ÓDIO de Anthony Mann (EUA, 1955), um bang-bang no frio da fronteira do Canadá com os States passando para o Alasca. Cria um belo clima, uma bela paisagem, casacões pesados, para uma história de injustiças e autoritarismo das terras sem lei. James Stewart é um cowboy quase solitário, fazendo dupla com o velho Walter Brennan (sempre excelente), com o sonho de levar um gado para ter uma fazenda, mas a febre do ouro e a ganância da região o atrapalha deveras. A dupla Anthony Mann e James Stewart renderam bons faroestes. Acho que tenho todos deles, se não tiver tenho que ter, se é que me entendem. São filmes de atmosfera, e filmes de atmosfera temos que tê-los. Um dia vou falar sobre isso: A ATMOSFERA dos filmes. REGIÃO DO ÓDIO de Anthony Mann (EUA, 1955)

Filmes > O Grande Segredo

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  O GRANDE SEGREDO do alemão Fritz Lang é um filme de bastidores de guerra, da Segunda Guerra, ou se preferir de espionagem pura e simples, e claro, um romancezinho. É bonzinho. O que segura mesmo é o carisma do casal Lilli Palmer e Gary Cooper. Do diretor Fritz Lang de Metrópolis. O final, bem... acho que ele volta pra te pegar Lilli Palmer! O GRANDE SEGREDO de Fritz Lang (EUA, 1946)

Livros > A Conquista do México

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A CONQUISTA DO MÉXICO de Hernan Cortez Um belo exemplar de aventuras... Constatações:  • Os espanhóis vieram salvar os nativos da periferia que eram vítimas sacrificiais do totalitarismo das grandes cidades astecas, em especial, Tenochtitlan (Cidade do México) – Vide o filme Apocalypto, com as últimas teorias de estudiosos; • A adesão de muitos nativos aos espanhóis, automaticamente transformados em súditos do Rei Carlos V; • Os espanhóis revelaram o Deus único para os astecas; • A coragem de Hernan Cortez e de seus comandados; • A opulência da arquitetura e da riqueza das cidades astecas (Teriam eles sido ensinados milenarmente pelos anjos caídos?); • A violência como defesa dos espanhóis (milhões foram mortos); • A fidelidade de Hernan Cortez ao Rei Carlos V da Espanha; • A violência dos astecas contra os espanhóis e contra os cavalos dos espanhóis (muitos foram mortos); • Muito do tesouro expatriado não chegou às mãos do rei, por causa de pilhagens, pirataria e

Filmes > A Malvada

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TUDO SOBRE EVA ou o tupiniquim boboca A MALVADA, é um filme verborrágico, o próprio diretor Joseph L. Mankiewicz escreveu os diálogos, e fazer filme com diálogos assim, do tipo bateu levou, é a coisa mais difícil nesses tempos pós-modernos em que não se tem nada para falar. O filme é sobre o sucesso. O sucesso que move os vigaristas em busca também da fama e que usam os ídolos "pés de barro" como escada. O filme é um banho de interpretação de Bette Davis "Eyes", de quase todo o elenco e em especial do detestável e cínico crítico de teatro Addison DeWitt (George Sanders — o rei Saran de Gaza de SANSÃO E DALILA de Cecil B. DeMille — Oscar de coadjuvante). Foi premiado ainda com o Oscar de melhor filme, diretor e roteiro. A MALVADA de Joseph L. Mankiewicz (EUA, 1950)

Filmes > As Aventuras de Senhor Hulot no Trânsito Louco

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OS OLHOS SERVEM PARA CHORAR... DE RIR   AS AVENTURAS DE SENHOR HULOT NO TRÂNSITO LOUCO de Jacques Tati (França, 1971). Realmente JT é um crítico mordaz da modernidade. Aqui ele encarna seu personagem Monsieur Hulot, com se us indefectíveis capa e guarda-chuvas, na pele de um designer atrapalhado de automóveis de uma pequena empresa chamada ALTRA, e que se preparam para expor seu projeto de um carro de camping no salão de automóvel de Amsterdam. Só que devido a muitas trapalhadas não se consegue levar o auto, dentro de um caminhão velho, ao seu destino. O humor elegante, lúdico e inspirador de JT é maravilhosamente engraçado, com sua cadência ao andar bem caractrística e nas situações mais inusitadas ele consegue imprimir uma comédia de uma atualidade excepcional. Um filme para rir e rir. AS AVENTURAS DE SENHOR HULOT NO TRÂNSITO LOUCO de Jacques Tati (França, 1971)

Filmes > Hobbit: Uma Jornada Inesperada

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HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA ou SER UM DIRETOR FÃ DE TOLKIEN FAZ TODA DIFERENÇA Com a computação gráfica não há mais limites para o cinema. Mas só isso não é certificação de um bom cinema. No Hobbit o que vale é a direção do fanzoca de To lkien Peter Jackson e do desenho de produção que é demais. Um autêntico filme de aventuras do mundo que saiu daquela cabecinha calva de Tolkien. É difícil não fazer comparações com simbolismos cristãos, já que Tolkien era católico e ainda utilizava-se da mitologia nórdica para criar as histórias de embate entre o bem e o mal. Um filme, com uma veia mais humorística, para fãs ou não da trilogia do Anel. O final deixa aberto: Será que teremos outro exemplar adaptado? Tolkien teve mais livros além dos 4 já filmados, entre eles está os doze volumes da História da Terra Média. Material tem e muito. HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA de Peter Jackson (EUA/Nova Zelândia, 2012)

Filmes prediletos > Tempo de Diversão

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Olha... Jacques Tati é realmente o máximo. Ri de me engasgar com as gags de Play Time (Tempo de Diversão). A primeira parte do filme seria uma introdução mais poética, digamos, mostrando algumas imag ens cinzentas da moderna corporação e da vida em casas assépticas. JT é um notório e mordaz crítico da modernidade. A comédia flui mesmo na segunda parte, dentro de um restaurante recém-construído. Onde os garçons totalmente distraídos são pegos nas armadilhas da construção inacabada. É hilário demais! Pra chorar de rir... PLAY TIME de Jacques Tati (França, 1967)

Livros > A Febre do Panamá

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Terminando FEBRE DO PANAMÁ de Matthew Parker.  Constatações: • Uma das maiores realizações humanas • Incompetência francesa • Competência americana • Discriminação da mão-de-obra • Hostilidade das selvas tropicais • Aprendizado no combate às doenças tropicais • Aprendizado de técnicas construtivas • Poderio militar americano • A capacidade de liderança • A vontade de fazer • A coragem de arriscar

Filmes prediletos > Anatomia de um Crime

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OS AMERICANOS ADORAM filmes de tribunal. É o que dizem. Esse aqui é um belo exemplar, um clássico, meio noir (filmes em preto e branco inspirados no expressionismo alemão), premiado e indicado para sete Oscars, e com ótimas interpretações. James Stewart é um advogado meio que no limbo, usando quase todo o seu tempo para pescar em uma pequena cidade do Michigan. Seu amigo, o excelente ator Arthur O'Connell, um velho advogado quase alcoólatra, é um entusiasta dos grandes julgamentos americanos registrados em volumes de direito. É ele que traz Paul Biegler (Stewart) para a causa de uma mulher totalmente provocante (Lee Remick) que foi estuprada e seu marido, um tenente do exército, preso por ter matado o estuprador. O casal não é lá grande modelo de moralidade, mas aqui o que vale é a vontade, aquela vontade que A. W. Tozer fala que pode levar ao dom da fé, é ela que move o advogado Paul Biegler para a causa 'quase perdida' e seu amigo alcoólatra para tirar Paul do limbo e