Filmes > Sete Homens e Um Destino














Charmoso bangue-bangue. O diretor americano John Sturges, que amava OS SETE SAMURAIS de Akira Kurosawa, fez uma adaptação do Japão feudal para o Velho Oeste americano, e deu-se bem porque a história é bem atrativa no seu jeito de lidar com o combate de sete pistoleiros ao totalitarismo de bandidos, perante uma vila pacífica de agricultores mexicanos. O principal é o carisma dos Seven, principalmente da dupla Yul Brynner/Steve McQueen. A princípio pensamos que os pistoleiros estão lá por uma dignidade acima de tudo, mas aventa-se a possibilidade de estarem interessados no ouro dos antepassados mexicanos escondido na região. Pistoleiro é pistoleiro. A verdade é que não há ouro e o que ilustra mais a vontade de estar ali é a piada que Vin Tanner (Steve McQueen) conta: — Um camarada se jogou em cima de uma penca de cactus espinhosos. E perguntaram para ele porque ele havia feito isso, ele respondeu que parecia o melhor a se fazer no momento! É assim que os valentes acabam com a maioria do 'exército' de bandoleiros, a duras penas diga-se, mas o bem sempre prevalece. Eli Wallach como Calvera, o chefe dos bandoleiros, é um dos mais marcantes vilões de Hollywood, muito bom. Alguns dos Magnificent Seven ficaram com a pecha de justiceiros em seus trabalhos, são eles: Yul Brynner, Steve McQueen, Charles Bronson, Robert Vaughn, Brad Dexter, James Coburn e o 'aprendiz de feiticeiro' Jorge Martínez de Hoyos, o menos zen do grupo. Um clássico dos mais copiados por aí!

Ah... esqueci... A música tema de Elmer Bernstein é muito boa. Ouça aqui http://youtu.be/9iteRKvRKFA

SETE HOMENS E UM DESTINO de John Sturges (EUA, 1960)

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