Livro > Peer Gynt

Henrik Ibsen era um moderno em terra estranha. Admirado por Joyce, escreveu Peer Gynt, escandalizou a sociedade da época (com várias outras peças). Misturando o folclore norueguês com as desventuranças da alma rebelde do norueguês Peer Gynt, um imperador de si mesmo, como mostra o subtítulo, Ibsen nos passa a inquietação e auto-confiança do personagem que parece fugir de uma vida normal, mas que ao mesmo tempo se vê em direção à ela, como se o seu destino fosse uma vida normal. Salvo as exceções, muitos de nós temos a referência do colo maternal, e por mais que sejamos um espírito rebelde sempre nos remetemos ao amor materno, mesmo que a figura da mãe seja substituída por um amor que a represente. Isso tudo pode acontecer cedo, muito mais tarde do que imaginamos ou até mesmo nunca acontecer. Para a felicidade de PG ele ainda teve o tempo necessário. De Peer Gynt o que aprendemos é que ninguém pode ser um imperador de si mesmo.

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