Postagens

Filmes > As Aventuras de Tom Sawyer

O livro de Mark Twain está na lista dos livros obrigatórios da literatura universal. Tantas adaptações foram feitas entre filmes e animações que se perde a conta. Mas pra mim a mais legal, e segundo os críticos a mais fiel, é a produção de 1938 com direção de Norman Taurog. Esse diretor é muito competente, dirigiu alguns grandes musicais, as aventuras românticas de Elvis Presley e várias comédias de Jerry Lewis. A produção é de David O. Selznick (...E o Vento Levou). O filme é fenomenal e os atores sensacionais, como o ator mirim Tommy Kelly na pele de Tom, tudo a ver, mais o excelente ator fordiano Walter Brennan como o bêbado Muff Potter; Tia Polly, uma interpretação fantástica de May Robson e o assustador Injun Joe interpretado por Victor Jory. A primeira vez que vi foi nas madrugadas da Rede Globo, apaixonei-me e gravei em VHS. Sou louco para ter o DVD, mas só lançaram nos EUA. Várias cenas ficaram na minha memória, destaco duas que me marcaram: o assassinato no cemitério e a pers...

Resenha > Onde os Fracos Não Tem Vez

Os aclamados cineastas Joel e Ethan Coen trazem seu mais envolvente e ambicioso filme, neste fumegante e supercarregado suspense de ação. Quando um homem depara com a sangrenta cena de um crime, uma caminhonete carregada de heroína e irresistíveis dois milhões de dólares, sua decisão de levar o dinheiro deflagra uma interminável e violenta reação em cadeia, que nem a lei do Oeste do Texas pode deter. Baseado no livro de Cormac McCarthy, autor premiado com o Pulitzer, e apresentando um elogiado elenco liderado por Tommy Lee Jones, este empolgante jogo de gato e rato vai deixá-lo na maior tensão até o momento final, de fazer parar o coração. (by www.2001video.com.br) No título original No Country for Old Men ou, muito mais de acordo, NENHUM PAÍS PARA OS VELHOS. "Fracos" no título em português talvez remeta ao delegado Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones), um quase aposentado marcado por um trabalho outrora tranquilo no Texas e um pouco fora de seu tempo hoje. Ele pode ser tudo menos...

Filmes > Beau Geste

Imagem
A Legião Estrangeira Francesa era (ou é?) para os fortes, ou para aqueles aventureiros sem muito horizonte e até desesperados, homens rudes, que ajudavam a França na manutenção das suas colônias. Um dos filmes clássicos mais famosos sobre a Legião é este aqui, Beau Geste de William A. Wellman. Três irmãos órfãos e muito unidos são os protótipos dos aventureiros, liderados e influenciados pelo maior dentre eles Beau Geste (Gary Cooper), os outros são John Geste (Ray Milland) e Digby Geste (Robert Preston), aliás, atores de filmes de aventuras: Milland e Preston, só para citar, Vendaval de Paixões e Legião de Heróis respectivamente e ambos do ótimo Cecil B. De Mille. Aqui a fidelidade e a honra entre irmãos criados em ambiente o mais propício para a criatividade, nas rédeas de sua mãe adotiva Lady Patricia Brandon (Heather Thatcher), é a pedra de toque na formação dos futuros legionários, muito diferente do perfil de seus colegas rudes, assassinos, ladrões etc. e do seu ...

Filmes > Virtude Selvagem

Imagem
Baseado na novela de Marjorie Kinnan Rawlings ganhadora do Prêmio Pulitzer. A trinca Gregory Peck (Penny Baxter), Jane Wyman (Orry Baxter) e Claude Jarman Jr. (Jody) fazem deste filme um primor do cinema, um clássico do filme pastoral e bucólico. Entende você porque os sabidos tupiniquins não traduzem o nome para – no espanhol – O DESPERTAR? Porque é disso que se trata. O jovem Jody tem um sonho de ter um companheiro dos animais selvagens que vivem perto do rancho e se apega a um filhote de gamo, que perdeu sua mãe, morta pelo pai de Jody para salvá-lo de uma picada de cobra. O gamo vai provocar muitos atritos num lugar em que se depende fortemente da lavoura para sobreviver. Jody vai ter seu verdadeiro despertar deixando de lado as coisas passageiras para focar na sobrevivência do sítio pioneiro, no meio da Flórida de 1870, onde não se vê nada além da mata fechada, animais selvagens e vizinhos muito longe uns dos outros. Como falei, destaque para Gregory Peck, que ganh...

Filmes > Oblivion

Imagem
Oblivion é repositório de clichês de filmes de ficção científica. O cineasta  Joseph Kosinski  é arquiteto e algumas das suas imagens parecem ter saído de uma revista Wallpaper. Ambientes assépticos confrontados com o caos apocalíptico. Faltou, talvez, um tanto de filosofia, e menos ecochatice. Sou simpático ao protagonista que adora a beleza da Terra, assim penso no que se refere a magnífica criação de Deus, inigualável no Universo. As imagens são belíssimas, mas faltou enredo bom e costurado. A torre onde habita a dupla Jack (Tom Cruise) e Victoria (Andrea Riseborough), impressionantemente não sofre ação dos ventos apesar de estar acima das nuvens? Um detalhe que talvez não passasse no crivo de um detalhista como Kubrick, por exemplo. As esferas drones, robôs de aniquilamento, são assustadoras, mas nem tanto quanto as esferas do filme Phantasm . A cena do encontro no Empire State arruinado é uma alusão a TARDE DEMAIS PARA ESQUECER (1957)? Nota 5,76.  OBL...

Filmes > Django

Imagem
DJANGO ou DOCTOR SCHULTZ ou O DIA EM QUE TARANTINO EXPLODIU Para um dono de video clube absorver todos os filmes que aluga é quase uma coisa bem fácil. Agora, absorver e depois virar um cineasta de marca é para poucos. Assim o foi com Quentin Tarantino. É inegável que ele é genial em seus filmes (aqui roteirizando também), seu estilo pop é inconfundível, violência extremada, verbalização extremada, humor negro, e principalmente as influências de filmes pop de outrora. Ele consegue juntar tudo e apresentar um enredo que é uma salada refrescante num mundo de proteínas. Em Django ele chega forte com o tema racismo e vingança. Como nos Bastardos Inglórios foi o holocausto e a vingança. Sem evitar polêmica, já chamou o grande realizador de westerns John Ford de racista, e abraçando uma causa panfletária dos negros, com seu Django, sobe no banco para falar. É claro que quase tudo ali é retocado no exagero, pois fontes mais contemporâneas vieram para recolocar a posição americ...

Filmes > Se Meu Apartamento Falasse

Imagem
Billy Wilder foi um dos roteiristas mais requisitados de Hollywood. Um dos melhores. Depois virou diretor, e continuou dos melhores. Alguns dos seus filmes com Jack Lemmon são impagáveis, este aqui é um clássico da comédia melodramática. Os franceses tem seus locais de 'abate' chamados de garçoniere, pode parecer uma coisa bem machista, e é! Só que, para C.C. Baxter (Jack Lemmon) é um meio de ser promovido na gigantesca empresa de seguros nova iorquina em que trabalha, emprestando a sua garçoniere ou o seu The Apartment para os gerentes machistas canalhas da sua empresa abaterem literalmente as funcionárias da seguradora, suas amantes. A forma como este apartamento virou um "abatedouro" foi totalmente casual, e C.C. Baxter está quase desistindo da idéia, por ficar ao léu em troca de uma cama quentinha quando o apartamento está ocupado enquanto seus amiguinhos se refestelam. Tudo vai bem até que a bela ascensorista Fran Kubelik (Shirley MacLaine), deseja...

Filmes > Sete Homens e Um Destino

Imagem
Charmoso bangue-bangue. O diretor americano John Sturges, que amava OS SETE SAMURAIS de Akira Kurosawa, fez uma adaptação do Japão feudal para o Velho Oeste americano, e deu-se bem porque a história é bem atrativa no seu jeito de lidar com o combate de sete pistoleiros ao totalitarismo de bandidos, perante uma vila pacífica de agricultores mexicanos. O principal é o carisma dos Seven, principalmente da dupla Yul Brynner/Steve McQueen. A princípio pensamos que os pistoleiros estão lá por uma dignidade acima de tudo, mas aventa-se a possibilidade de estarem interessados no ouro dos antepassados mexicanos escondido na região. Pistoleiro é pistoleiro. A verdade é que não há ouro e o que ilustra mais a vontade de estar ali é a piada que Vin Tanner (Steve McQueen) conta: — Um camarada se jogou em cima de uma penca de cactus espinhosos. E perguntaram para ele porque ele havia feito isso, ele respondeu que parecia o melhor a se fazer no momento! É assim que os valentes acabam c...

Filmes > David e Betsabá

Imagem
A história de Davi escrita por um anônimo, apesar de constar em 2Samuel, é uma história bem antiga, tem mais de 3 mil anos. Arqueólogos registram de 1000 a 975 a.C. Segundo a Bíblia, ainda havia alguns gigantes na Terra. Para ilustrar, a construção de megalitos e fortalezas descomunais, como as pirâmides do Egito e os megalitos de Stonehenge (Inglaterra), por exemplo, realizou-se no ano 3000 a.C.  O filme de Henry King é um daqueles que tem a atmosfera dos tempos, e aqui, do Velho Testamento. Bela reconstituição de época, com as roupas e arquitetura das fortalezas e do palácio de Davi. Está lá o teto de cedro do Líbano e as "pedras que falam" das construções. Está lá a Estrela de Davi, nas roupas e contruções, este símbolo de honra a Deus. É um romance do belo Gregory Peck com a bela Susan Hayward, mostrando como Betsabá em meio a tantas esposas, foi a preferida de Davi e que mais tarde lhe gerou um filho digno de constar no Velho Testamento, o sábio Sal...

Livros > Diário de um Pároco de Aldeia

Imagem
Matei!   DIÁRIO DE UM PÁROCO DE ALDEIA, Georges Bernanos "Nomeado para a paróquia de Ambricourt, uma pequena aldeia da França, um jovem padre não é bem recebido pelos moradores. Com a saúde debilitada, por problemas no estômago, ele tenta lidar com a situação, contando com o auxílio de um padre do vilarejo vizinho." (by Filmow) A ignorância é uma parede alta que se mantém entre a Graça de Deus e o ignorante. No livro o padre sofre pelo preconceito da população da aldeia. É assim que o vigário de Ambricourt tem que suportar o seu dia-a-dia. Ele escreve em seu diário suas relações com os habitantes e em determinados momentos parece um diálogo com o diabo incorporado nas pessoas. O pároco precisa de decisão e alegria, que lhe são afetadas pela doença, e os habitantes da aldeia, da graça, alegria e louvor ao Cristo. Confesso que passei batido por alguns trechos sem muita atenção, diferentemente do Blog do Angueth, que separou trechos muito bons aqui http://...

Filmes > Contatos Imediatos do 3º Grau

Imagem
Vi no fim de semana um Spielberg legítimo: CONTATOS IMEDIATOS DO TERCEIRO GRAU. O infantilóide Roy Neary (Richard Dreyfuss) é o herói do infantilóide (?) Spielberg. Quem em sã consciência expulsa a mulher e filhos de casa para jogar l á dentro terra, tijolos e um monte de porcarias, e ainda dá a mão a uns seres abjetos que mais parecem criaturas do inferno, e sobe ao desconhecido com um sorriso na cara? Vai perder seus órgãos internos, transar com ETs fedorentos, ter o corpo espetado por cânulas e ainda ter seu cérebro transformado em geléia, pensando que vai encontrar Deus. É um exercício de cinema, digamos, mas não levemos muito a sério. Taí uma bela peça de apologia da New Era... Tan-ran-rin-tan-tan!!♪♫♩...

Filmes > Região do Ódio

Imagem
  REGIÃO DO ÓDIO de Anthony Mann (EUA, 1955), um bang-bang no frio da fronteira do Canadá com os States passando para o Alasca. Cria um belo clima, uma bela paisagem, casacões pesados, para uma história de injustiças e autoritarismo das terras sem lei. James Stewart é um cowboy quase solitário, fazendo dupla com o velho Walter Brennan (sempre excelente), com o sonho de levar um gado para ter uma fazenda, mas a febre do ouro e a ganância da região o atrapalha deveras. A dupla Anthony Mann e James Stewart renderam bons faroestes. Acho que tenho todos deles, se não tiver tenho que ter, se é que me entendem. São filmes de atmosfera, e filmes de atmosfera temos que tê-los. Um dia vou falar sobre isso: A ATMOSFERA dos filmes. REGIÃO DO ÓDIO de Anthony Mann (EUA, 1955)

Filmes > O Grande Segredo

Imagem
  O GRANDE SEGREDO do alemão Fritz Lang é um filme de bastidores de guerra, da Segunda Guerra, ou se preferir de espionagem pura e simples, e claro, um romancezinho. É bonzinho. O que segura mesmo é o carisma do casal Lilli Palmer e Gary Cooper. Do diretor Fritz Lang de Metrópolis. O final, bem... acho que ele volta pra te pegar Lilli Palmer! O GRANDE SEGREDO de Fritz Lang (EUA, 1946)

Livros > A Conquista do México

Imagem
A CONQUISTA DO MÉXICO de Hernan Cortez Um belo exemplar de aventuras... Constatações:  • Os espanhóis vieram salvar os nativos da periferia que eram vítimas sacrificiais do totalitarismo das grandes cidades astecas, em especial, Tenochtitlan (Cidade do México) – Vide o filme Apocalypto, com as últimas teorias de estudiosos; • A adesão de muitos nativos aos espanhóis, automaticamente transformados em súditos do Rei Carlos V; • Os espanhóis revelaram o Deus único para os astecas; • A coragem de Hernan Cortez e de seus comandados; • A opulência da arquitetura e da riqueza das cidades astecas (Teriam eles sido ensinados milenarmente pelos anjos caídos?); • A violência como defesa dos espanhóis (milhões foram mortos); • A fidelidade de Hernan Cortez ao Rei Carlos V da Espanha; • A violência dos astecas contra os espanhóis e contra os cavalos dos espanhóis (muitos foram mortos); • Muito do tesouro expatriado não chegou às mãos do rei, por causa de pilhagens, piratari...

Filmes > A Malvada

Imagem
TUDO SOBRE EVA ou o tupiniquim boboca A MALVADA, é um filme verborrágico, o próprio diretor Joseph L. Mankiewicz escreveu os diálogos, e fazer filme com diálogos assim, do tipo bateu levou, é a coisa mais difícil nesses tempos pós-modernos em que não se tem nada para falar. O filme é sobre o sucesso. O sucesso que move os vigaristas em busca também da fama e que usam os ídolos "pés de barro" como escada. O filme é um banho de interpretação de Bette Davis "Eyes", de quase todo o elenco e em especial do detestável e cínico crítico de teatro Addison DeWitt (George Sanders — o rei Saran de Gaza de SANSÃO E DALILA de Cecil B. DeMille — Oscar de coadjuvante). Foi premiado ainda com o Oscar de melhor filme, diretor e roteiro. A MALVADA de Joseph L. Mankiewicz (EUA, 1950)

Filmes > As Aventuras de Senhor Hulot no Trânsito Louco

Imagem
OS OLHOS SERVEM PARA CHORAR... DE RIR   AS AVENTURAS DE SENHOR HULOT NO TRÂNSITO LOUCO de Jacques Tati (França, 1971). Realmente JT é um crítico mordaz da modernidade. Aqui ele encarna seu personagem Monsieur Hulot, com se us indefectíveis capa e guarda-chuvas, na pele de um designer atrapalhado de automóveis de uma pequena empresa chamada ALTRA, e que se preparam para expor seu projeto de um carro de camping no salão de automóvel de Amsterdam. Só que devido a muitas trapalhadas não se consegue levar o auto, dentro de um caminhão velho, ao seu destino. O humor elegante, lúdico e inspirador de JT é maravilhosamente engraçado, com sua cadência ao andar bem caractrística e nas situações mais inusitadas ele consegue imprimir uma comédia de uma atualidade excepcional. Um filme para rir e rir. AS AVENTURAS DE SENHOR HULOT NO TRÂNSITO LOUCO de Jacques Tati (França, 1971)

Filmes > Hobbit: Uma Jornada Inesperada

Imagem
HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA ou SER UM DIRETOR FÃ DE TOLKIEN FAZ TODA DIFERENÇA Com a computação gráfica não há mais limites para o cinema. Mas só isso não é certificação de um bom cinema. No Hobbit o que vale é a direção do fanzoca de To lkien Peter Jackson e do desenho de produção que é demais. Um autêntico filme de aventuras do mundo que saiu daquela cabecinha calva de Tolkien. É difícil não fazer comparações com simbolismos cristãos, já que Tolkien era católico e ainda utilizava-se da mitologia nórdica para criar as histórias de embate entre o bem e o mal. Um filme, com uma veia mais humorística, para fãs ou não da trilogia do Anel. O final deixa aberto: Será que teremos outro exemplar adaptado? Tolkien teve mais livros além dos 4 já filmados, entre eles está os doze volumes da História da Terra Média. Material tem e muito. HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA de Peter Jackson (EUA/Nova Zelândia, 2012)

Filmes prediletos > Tempo de Diversão

Imagem
Olha... Jacques Tati é realmente o máximo. Ri de me engasgar com as gags de Play Time (Tempo de Diversão). A primeira parte do filme seria uma introdução mais poética, digamos, mostrando algumas imag ens cinzentas da moderna corporação e da vida em casas assépticas. JT é um notório e mordaz crítico da modernidade. A comédia flui mesmo na segunda parte, dentro de um restaurante recém-construído. Onde os garçons totalmente distraídos são pegos nas armadilhas da construção inacabada. É hilário demais! Pra chorar de rir... PLAY TIME de Jacques Tati (França, 1967)

Livros > A Febre do Panamá

Imagem
Terminando FEBRE DO PANAMÁ de Matthew Parker.  Constatações: • Uma das maiores realizações humanas • Incompetência francesa • Competência americana • Discriminação da mão-de-obra • Hostilidade das selvas tropicais • Aprendizado no combate às doenças tropicais • Aprendizado de técnicas construtivas • Poderio militar americano • A capacidade de liderança • A vontade de fazer • A coragem de arriscar

Filmes prediletos > Anatomia de um Crime

Imagem
OS AMERICANOS ADORAM filmes de tribunal. É o que dizem. Esse aqui é um belo exemplar, um clássico, meio noir (filmes em preto e branco inspirados no expressionismo alemão), premiado e indicado para sete Oscars, e com ótimas interpretações. James Stewart é um advogado meio que no limbo, usando quase todo o seu tempo para pescar em uma pequena cidade do Michigan. Seu amigo, o excelente ator Arthur O'Connell, um velho advogado quase alcoólatra, é um entusiasta dos grandes julgamentos americanos registrados em volumes de direito. É ele que traz Paul Biegler (Stewart) para a causa de uma mulher totalmente provocante (Lee Remick) que foi estuprada e seu marido, um tenente do exército, preso por ter matado o estuprador. O casal não é lá grande modelo de moralidade, mas aqui o que vale é a vontade, aquela vontade que A. W. Tozer fala que pode levar ao dom da fé, é ela que move o advogado Paul Biegler para a causa 'quase perdida' e seu amigo alcoólatra para tirar Paul do limbo e ...