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Resenha > Meu número 3 de todos os tempos

CONSCIÊNCIAS MORTAS de William A. Wellman Um filme extraordinário. É meu terceiro melhor filme porque como os dois anteriores -- Primeiro, RASTROS DE ÓDIO de John Ford (por enquanto sem resenha) e segundo, 2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO de Stanley Kubrick ( leia a resenha ) -- têm aquela capacidade, apesar do olhar frequente, de multiplicar surpreendentemente tantos aspectos e detalhes significativos na interpretação dos atores, nas metáforas, nos simbolismos, na poesia, na emoção, no sublime das cenas e argumentos, no olhar genial de seus diretores e até mesmo na comparação com a Palavra de Deus. Como disse alguém: Filmes à frente do seu tempo. Pois bem... Em 1885, numa cidadezinha de Nevada (estado americano na região das Montanhas Rochosas), chamada Bridger's Wells, chegam dois forasteiros Gil Carter (Henry Fonda) e Art Croft (Harry Morgan). A cidade parece estar completamente vazia, e Carter a compara com um cemitério. Um grupo de pessoas está concentrado no saloon de Darby (Vi

Resenha > Nascida Ontem

É o filme anti loira-burra. O estereótipo loira burra foi explorado na literatura por Dorothy Parker no seu livro Big Loira e outras histórias de Nova York: (...) Pra quem ainda não conhece a Dottie, ela foi uma intelectual que marcou a cena literária e social da Nova York dos anos 20 e 30. A língua da moça era afiadíssima, e ela em nada se sentia intimidada em conviver com a homarada da Algonquin Round Table, um grupo de escritores, críticos, atores e intelectuais que se reunia diariamente para almoço e bate-boca no Hotel Algonquin. Eles se auto-intitulavam (ainda tem hífen???) The Vicious Circle. Pois Dorothy Parker não poupava ninguém. E um dia largou a seguinte pérola sobre uma socialite da cena local: "Essa mulher fala 18 línguas e não sabe dizer não em nenhuma delas." (...) Fonte: < http://meninasintimadas.blogspot.com/2009/02/toda-mulher-tem-um-pouco-de-big-loira.html > Muitas representantes da loira burra foram eternizadas no cinema, algumas por Jayne Mansfield

Resenha > AI - Inteligência Artificial

AI - Inteligência Artificial de Steven Spielberg, idéia original de Stanley Kubrick Stanley Kubrick tem uma coisa que considero única nos seus filmes (muitos filmes tem isso também, mas Kubrick faz isso muito bem), que é a realidade nas cenas. Explico... Os atores não parecem atores, mas pessoas reais. Isso acontece na cena da entrevista em O ILUMINADO e várias outras em 2001, só para citar alguns exemplos. O olhar do diretor é muito crítico e ele dirige os atores com muita seriedade. Lembro do diálogo entre Kubrick e Frederic Raphael, o roteirista de DE OLHOS BEM FECHADOS, no livro do próprio roteirista KUBRICK - DE OLHOS BEM ABERTOS , onde Kubrick fala de uma falha de direção num filme de Woody Allen em que o protagonista tinha uma casa de um tamanho que não era compatível com seu salário de médico. Detalhes assim que podem parecer bobocas fazem parte do perfeccionismo do genial diretor. AI - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL que recentemente adquiri, é um bom filme. Dirigido por Steven Spielb

Resenha > Meu número 2 de todos os tempos

2001 – Uma Odisséia no Espaço Quando Gene Rodenberry cunhou a frase ESPAÇO, A FRONTEIRA FINAL que era sempre dita no início do seriado Jornada nas Estrelas, talvez ele tenha sido um tanto simplista demais, porque um dos lugares mais inóspitos e fora de alcance para o homem sem dúvida alguma é o espaço sideral. Não se trata apenas de uma linha para ser transposta, mas uma dimensão inimaginável, com uma montanha de problemas físicos para a sobrevivência do homem. Penso que o primeiro problema é a dificuldade que o homem tem de se desvencilhar da força da gravidade que o mantém preso no planeta (hoje há até um consenso de que a gravidade terráquea é bem mais fácil de amenizá-la, só falta a tecnologia, que mais cedo ou mais tarde aparece), parece que Deus criou muitas dificuldades para o homem porque Ele já sabia da sua sanha de querer sair pelo espaço afora para satisfazer sua curiosidade, fugindo dos seus vários problemas de difícil resolução aqui na Terra. A palavra no título de nosso f

Resenha > O Homem Que Matou o Facínora

O verdadeiro facínora. Um dos maiores vilões da história do cinema: Liberty Valance. Lee Marvin está fantástico na sua interpretação, chega dar ódio. A contradição do nome do vilão só pode ser uma brincadeira, porque LV é mais tirano do que propriamente sabedor do significado de liberdade. É ele o facínora no título brasileiro (no original The Man Who Shot Liberty Valance). É ele quem deixa o povo de Shimbone indignado com sua vida criminosa, mas Liberty não é o mais durão daquelas paragens, como diz Tom Doniphon (John Wayne): -- Liberty Valance é o homem mais durão da região, DEPOIS DE MIM... O Velho Oeste americano com suas cidades em formação e suas leis próprias, precisam de pessoas que lutem pelas boas causas dos cidadãos ansiosos pelo progresso. Shimbone é uma destas cidades, congregando fazendeiros, imigrantes, garimpeiros e tem até a imprensa. Com seu potencial de crescimento, atraem muitas pessoas idealistas. Ransom Stoddard, um jovem advogado, acredita nesse potencial e se de

Filmes prediletos > A Mulher Nota 1000

Uma comédia 'metafísica' ou um Frankenstein de Mary Shelley às avessas. É o seguinte: dois adolescentes nerds discriminados pelos descolados da escola, criam a mulher perfeita no computador. Não é que a mulher se torna real (e palpável, só que não para qualquer um) depois que a casa é atingida por um raio? E quem é esta mulher? A Sra. Steve Segal, a perfeita Kelly Le Brock, a mulher nota 1000. Daí os adolescente viram os reis do pedaço. Será tudo um sonho? Uma historinha boba mas na mão do especialista em adolescentes John Hughes, vira uma preciosa comédia. D-E-L-Í-C-I-A

Resenha > O Sol é para Todos

Num post mais antigo havia dito que um pai sábio e honrado nunca será esquecido por seu filhos. E é exatamente o que Atticus Finch (Gregory Peck) representa para seus filhos e para a cidadezinha sulista americana (Macomb, Alabama) onde ele advoga. Atticus, como seus filhos foram acostumados a chamar o pai, tem dois filhos órfãos de mãe, a moleca Scout (Mary Badham) e o valente Jem (Phillip Alford), inteligentes e cheios de curiosidade perante a vida, eles vivem nesta cidadezinha que parece não ter sofrido os sintomas da grande depressão de 30, a não ser pela notória crise financeira de seus moradores e nas indagações de Scout respondidas por Atticus: - Sim, nós somos pobres... No entanto, o fato de ser pobre é suplantada por uma dignidade notável, até mesmo quando o pagamento para os préstimos advocatícios de Atticus são pagos em verduras e legumes, e também na relação de confiança dos Finch com a empregada negra Calpurnia (Estelle Evans), uma mãe para as crianças. As crianças junto co

Resenha > Depois do Vendaval

Um jornalista -- se não me engano o Sérgio Augusto do Estadão -- disse uma vez que dá uma olhada anualmente neste filme, pois é um dos seus prediletos. Eu sigo seu exemplo, mas com uma freqüência anual até maior, simplesmente porque eu adoro este filme. Por isso nas pobres linhas que se seguem tentarei passar a minha visão deste romance único (e maduro, como dizia John Ford). Porque adoro DEPOIS DO VENDAVAL (1952) Antes de qualquer coisa aprecio a camaradagem interiorana do povo e de vários personagens maravilhosos e inigualáveis de Innesfree, uma cidadezinha bucólica e linda, bem característica das paragens irlandesas. Esses personagens cativantes não se apertam na tentativa de fazer casar a "solteirona" Mary Kate Danaher (Maurren O'Hara) e o forasteiro Sean Thornton (John Wayne). Diria que é um filme "aconchegante", pelas locações e o carisma dos atores, pelo clima de camaradagem e inocência, e pela mão de seu diretor, John Ford. No enredo Sean é um americano,

Filmes prediletos > Como Era Verde o Meu Vale

A história de uma cidade mudada pela ganância da mineração. E a sofrida porém digna vida de uma família de mineradores. Um filme maravilhoso de John Ford. Vencedor de 5 oscars. Um clássico da história do cinema. Com uma das atrizes mais lindas de hollywood, Maureen O'Hara.

Filmes prediletos > Marcha de Heróis

Um genioso comandante numa missão no sul confederado muito importante para a vitória yankee: acabar com a resistência em Newton Station. Com dois grandes 'canastrões' do cinema: John Wayne e William Holden. Um filmaço assinado por John Ford.

Filmes prediletos > Debi & Lóide

Na minha opinião um dos filmes mais engraçados da história do cinema. A cena do laxante é antológica. Choro de tanto rir. Jim Carrey com seu humor antipoliticamente correto e o seu parceiro, o surpreendente Jeff Daniels na pele de Lóide, são ótimos!

Filmes prediletos > Os Dez Mandamentos

Um épico do rei dos épicos Cecil B. DeMille. Uma das histórias mais incríveis da Bíblia, aqui romanceada e com um desenho de produção riquíssimo e ainda efeitos especiais incríveis para a época (1956). Acho que já vi mais de 8 vezes. Já falei por aqui que gosto muitos dos cenários convidativos de DeMille. M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O

Filmes prediletos > Núpcias de Escândalo

Um trio poderoso: Stewart, Grant e Hepburn, numa comédia romântica de George Cukor. Está na lista dos 100 maiores filmes de todos os tempos do American Filme Institute. Mas nem é por isso que eu gosto dele, e sim porque é uma comédia charmosa e deliciosa.

Filmes prediletos > Se Meu Apartamento Falasse

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Em geral títulos em português são horríveis. Mas no caso deste filme de Billy Wilder caiu como luva. O apartamento em questão é de C.C. 'Bud' Baxter o personagem azarado e prestativo de Jack Lemon. E espero que saibam para o quê ele serve, além de berço de várias confusões. O Dinamismo que JL dá ao seu personagem é marca registrada do autor. Mais uma comédia extraordinária de Billy Wilder.

Filmes prediletos > A Primeira Página

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Jack Lemon e Walter Matthau é oxigênio e fogo. Uma dupla do barulho na direção de Billy Wilder. Jack com uma inteligência bateu-levou, super rápido. Matthau, bonachão, cético e mau humorado são os jornalistas quase inescrupulosos que correm atrás do furo de reportagem. Os diálogos são maravilhosos. Uma comédia deliciosa! BW foi um roteirista genial mais tarde resolveu dirigir também.

Filmes prediletos > Do Mundo Nada se Leva

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A casa mais louca de que se tem notícia, mas lá pelo menos todos fazem o que gostam. Uma comédia deliciosa de Frank Capra. Oscar de melhor filme em 1939. M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O

Filmes prediletos > Mad Max

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A Trilogia MAD MAX é uma das mais criativas e copiadas scifi do cinema. George Miller (australiano) escreveu e dirigiu primorosamente os três filmes. Tudo se encaixa perfeitamente, desde a interpretação dos atores passando pelo desenho de produção até os efeitos especiais. Um filme de ação imperdível para os fissurados em scifi apocalípticos. Sempre me remete ao livro UM CÂNTICO PARA LEIBOWTIZ de Walter M. Miller Jr.

Filmes prediletos > Spartacus

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Spartacus foi um problema para Kubrick pelo fato do genial diretor não ter o controle total como ele sempre quis nos seus filmes. Por isso ele via o filme com muitos momentos piegas e inconsequentes por causa das exigências dos produtores. Ainda assim podemos perceber o "toque" de Stanley Kubrick em várias cenas. Foi o primeiro e último filme hollywoodiano do diretor, que depois foi para a Inglaterra produzir seus próprios filmes. Ótimo filme! Uma cena que gosto muito é Spartacus crucificado vendo seu filhinho .

Filmes prediletos > O Galante Mr. Deeds

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Filme que deu o Oscar de direção para Frank Capra. Conta a história de Longfellow Deeds, um interiorano tocador de tuba que recebe uma herança milionária e é assediado por vários interesseiros, só que o rapaz do interior não é tão ingênuo como pensam seus aproveitadores. Uma delícia de filme! Com Gary Cooper e Jean Arthur. M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O

Filmes prediletos > Duna

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Uma visão bem particular de David Lynch da obra de Frank Herbert. O diretor concebeu um mundo muito estranho, algumas cenas são absolutamente memoráveis. Uma concepção acachapante de um futuro bem distante do homem (mais de 20 mil anos do presente). Tive a infelicidade de assistir o filme primeiro e na época não entendi absolutamente nada em toda a projeção. Fiquei intrigado e comprei o livro. Me apaixonei e comprei toda a série, da qual já li todos, menos o último AS HERDEIRAS DE DUNA. Claro que não chegam aos pés do primeiro livro DUNA, um primor de criatividade de seu autor Frank Herbert. Tanto o livro como o filme são impressionantes!