Postagens

Filmes prediletos > Marrocos

Imagem
Primeiro filme americano de Dietrich. Uma cantora de boate parte para Marrocos, onde acaba se envolvendo com um homem rico e militares. Recebeu 4 indicações ao Oscar.  Amy Jolly é uma cantora de boate que ruma de navio para Marrocos. Durante a viagem, ela conhece o risco e sofisticado Monsieur La Bessiere (Menjou), que lhe oferece ajuda. Logo que chegam ao Marrocos, Amy arruma trabalho como cantora, onde se misturam a elite e militares franceses. La Bessiere está totalmente seduzido por Amy, que no entanto zomba do ricaço. Amy canta no meio dos militares, até ficar bem próxima de Tom Brown (Cooper), um recruta legionário. Sem dinheiro, que com 20 francos emprestados, compra uma maçã da cantora e recebe a cheve do apartamento de Amy. Mas, quando Tom aparece no vestiário de Amy, este se mostra indiferente às suas investidas e devolve a chave e choca a cantora. Ela não está acostumada a ser rejeitada. Retornando para o quartel, Tom encontra Madame Caesar, a esposa do comand

Livros > O Amanuense Belmiro

Imagem
Terminei de ler e achei um bom livro. Não se pode dizer que a vida de alguém foi feita para isso ou para aquilo. Cyro dos Anjos, o autor, faz uma boa comparação da vida com as árvores que dão frutos e sombra e outras que não dão frutos e seus ramos são tão desfolhados que nem sombra dão, mas a árvore está lá compondo a paisagem. O personagem central Belmiro acha que sua vida não contribuiu muito para o mundo. Mas o leitor consegue enxergar a nobreza de caráter de Belmiro, um diplomata com os amigos, com as irmãs, com os pais e enfim... com a vida. Ler O AMANUENSE BELMIRO é perceber que compor a paisagem também é uma espécie de nobreza.

Filmes prediletos > Cecil e Gary

Depois de muito tempo sem postar, volto sacudindo a poeira, esperando ser mais constante aqui apesar de muitas coisas legais pra se fazer (entre elas NÃO FAZER NADA)... Adquiri 3 filmes do genial Cecil B. De Mille, e melhor ainda, os 3 com meu ídolo Gary Cooper. São eles: - Jornadas Heróicas - Os Inconquistáveis - Legião de Heróis Em breve escrevo sobre eles.

Filme > Quatro filmes para um fim de semana

1. A Vida e a Morte do Coronel Blimp, de Michael Powell (1943) Conservadores são feitos para as Forças Armadas como as Forças Armadas são feitas para conservadores. Um épico de um quase pseudo-herói. Nota 7,5. 2. Vanilla Sky, de Cameron Crowe (2001) Filmes metalinguísticos onde sonhos estão dentro de sonhos que estão dentro de sonhos são cansativos demais. O céu de baunilha também é enjoativo, prefiro casquinha de baunilha, do MacDonalds. 3. Gattaca, de Andrew Niccol (1997) De novo, de novo... A ciência querendo ser Deus. A ironia é a fatalidade com que a ciência não conta. E a fatalidade podemos chamar de Deus Soberano. Por que os heróis sempre fazem biquinho? Etham Hawke faz o filme cair num lugar comum, deveria aprender a fazer biquinho convincente com Sean Connery como 007, e parecer menos calhorda e seguro demais. Duas perguntas: O que Ernest Borgnine está fazendo ali? E por que no futuro os ambientes são tão esterelizados? 4. Pequeno Rincão de Deus, de Anthony Mann (1958) Grata s

Filme > Quatro filmes para um fim de semana

SHALAKO (1968) , de Edward Dmytryk - Decepção! Western decadente com pitadas de liberação sexual sessentista. Advinha quem fica parcialmente nua na telinha? O LADRÃO DE BAGDÁ (1940), de Michael Powell - Intenção boa - Como já estamos muito acostumados com a perfeição dos efeitos especiais da computação gráfica, soa bizarro e fake ao mesmo tempo. Infeliz indicação de Roger Erbert, crítico do Chicago Sun. Se entendermos como valor histórico, tem lá sua validade e acho que foi por isso a indicação. Ainda assim, decepção 2. Adendo - Vá lá... O desenho de produção é mui interessante. A CIDADE DAS SOMBRAS (1998), de Alex Proyas - Pretensioso - Ficção científica com visual retrô só DUNA de Linch. Roteiro segue a risca o título: dark demais. É isso, faltou luz. Kiefer Sutherland, o agente 24 horas, como cientista louco não funciona. Decepção 3. PRIMAVERA, VERÃO, INVERNO... (2003), de Ki-duk Kim - Cinema de qualidade, belo e com a surpreendente sabedoria oriental. O ciclo das estações simbo

Filme > Quatro cults para um fim de semana

AGONIA E GLÓRIA (1980) de Samuel Fuller - Mais ou menos. Pra mim Lee Marvin só funciona como o Liberty Valence de O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA de John Ford. Me soou como um filme de guerra para TV. É um clássico de guerra, mas com certas objeções particulares. Os jovens soldados não convencem. Lee sobressai porque é um bom ator, só isso. A HORA DO LOBO (1968) de Ingmar Bergman - Freudiano e arrastado demais. É um filme conceitual de terror de Bergman por isso um filme menor dele. Nota 6,5. STROSZEK (1977) de Werner Herzog - Werner Herzog me parece anti-americano como quase todo mundo. Aqui ele tenta ridicularizar os EUA, mas ridículos mesmo são seus três personagens alemães que migram para os States, incluíndo aí o personagem que dá nome ao filme: Bruno Stroszek (Bruno S.). Chato e pretensioso, porém levemente engraçado. A PALAVRA (1955) de Carl Dreyer - Um filme que segue a máxima de Jesus: Se você tiver fé é capaz de mover aquela montanha de lá para acolá. A-R-R-E-B-A-T-A-

Resenha > O Iluminado

Jack Nicholson interpreta Jack Torrance, que vai para o elegante e isolado Overlook Hotel com sua esposa (Shelley Duvall) e o filho (Danny Lloyd) para trabalhar como zelador durante o inverno. Torrance jamais havia estado naquele lugar antes. Ou será que havia? A resposta está na fantasmagórica jornada de loucura e assassinato. (by www.2001video.com.br ) Mais uma obra-prima de Stanley Kubrick. Já disse por aqui, que Kubrick transformou um livro comercial de um autor medíocre em um filme assustador e transcendente. Muitos dizem que o título O ILUMINADO se refere ao garotinho Danny (Danny Lloyd), filho do casal Jack Torrance (Jack Nicholson) e Wendy Torrance (Shelley Duval). Concordo, mas também tenho uma outra opinião. Pra mim O ILUMINADO é a própria figura de Lúcifer (filho da luz). Já no início do filme, o carro de Jack Torrance que se dirige para a entrevista de emprego no hotel Overlook nas montanhas, é visto na estrada por uma tomada aérea (de helicóptero) que penso ser muito suges

Resenha > Gran Torino

Clint Eastwood é Walt Kowalski, um veterano da guerra da Coréia que acaba de enviuvar. Ranzinza e racista, Kowalski é forçado a encarar os próprios demônios quando seu vizinho Thao, um adolescente asiático, faz uma tentativa frustrada de roubar seu Gran Torino 1972 por pressão de uma gangue Hmong. Ao mesmo tempo em que Kowalski assume a tarefa de proteger Thao e sua família contra a gangue, que ameaça cada vez mais a vizinhança, vai surgindo entre o americano e o jovem oriental uma forte amizade. Uma história de coragem e superação de preconceitos. (by www.2001video.com.br ) Gran Torino é o carro lançado pela Ford em 1972 (é aquele mesmo carro vermelho e branco da dupla do seriado de TV Starsky e Hutch). É um símbolo no filme da vitoriosa indústria automobilística americana, antes de ser destroçada pelo socialismo dos sindicatos. Um símbolo do capitalismo americano e de seu dono, o conservador Walt Kowalski (Clint Eastwood) que trabalhou na Ford e participou da linha de montagem do Gra

Resenha > O Presente

Jason acabou de perder o avô bilionário que sempre odiou e estava certo de que não herdaria nada. Mas se enganou: "Red" Stevens (James Garner) deixou 12 tarefas para Jason, ao fim das quais ele será avaliado e, se merecer, terá direito ao que Red chama de "o maior de todos os presentes". Cada uma dessas tarefas tem o objetivo de promover alguma mudança em Jason, mas nenhuma terá tanta força quanto o encontro casual com a pequena Emily (Abigail Breslin). (by www.interfilmes.com ) O Presente é um filme bacaninha de Sessão da Tarde com direção burocrática de Michael O. Sajbel. O mais bacana do filme é seu ensinamento de como tornar um jovem arrogante e indesejável que sempre teve tudo na vida, por causa do avô bilionário, numa pessoa bondosa e responsável. O avô Howard 'Red' Stevens (o velho ator de seriados James Garner) é um sábio velhinho que antes de morrer deixa como herança para o neto, o jovem arrogante Jason (Drew Fuller), uma espécie de Doze Trabalhos

Resenha > O Leopardo

O Leopardo (Il Gatopardo), de Luchino Visconti Baseando-se no premiado romance de Lampedusa, Visconti conta a história de Dom Fabrizio Salina (Burt Lancaster no grande papel de sua carreira), um refinado príncipe da Sicília que testemunha a decadência da nobreza e a ascensão da burguesia, durante a Unificação da Itália, em 1860. (by www.2001video.com.br ) Grande filme do perfeccionista Luchino Visconti. Burt Lancaster, fenomenal, é o príncipe Dom Fabrizio Salina, o Leopardo. Um grande homem, cabeça de uma numerosa família. Dom Fabrizio é católico, como ele próprio diz, sua existência acontece numa época de grandes incertezas: "Minha geração é infeliz dividida por dois mundos e pouco à vontade em qualquer um deles". Já na primeira cena vemos seu palácio degradado e quase isolado dos acontecimentos que acabam por mudar os rumos históricos da Itália, com a unificação de seus estados, surge o histórico Risorgimento em 1860. A história se passa num dos locais mais problem