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Resenha > Onde os Fracos Não Tem Vez

Os aclamados cineastas Joel e Ethan Coen trazem seu mais envolvente e ambicioso filme, neste fumegante e supercarregado suspense de ação. Quando um homem depara com a sangrenta cena de um crime, uma caminhonete carregada de heroína e irresistíveis dois milhões de dólares, sua decisão de levar o dinheiro deflagra uma interminável e violenta reação em cadeia, que nem a lei do Oeste do Texas pode deter. Baseado no livro de Cormac McCarthy, autor premiado com o Pulitzer, e apresentando um elogiado elenco liderado por Tommy Lee Jones, este empolgante jogo de gato e rato vai deixá-lo na maior tensão até o momento final, de fazer parar o coração. (by www.2001video.com.br) No título original No Country for Old Men ou, muito mais de acordo, NENHUM PAÍS PARA OS VELHOS. "Fracos" no título em português talvez remeta ao delegado Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones), um quase aposentado marcado por um trabalho outrora tranquilo no Texas e um pouco fora de seu tempo hoje. Ele pode ser tudo menos

Filmes prediletos > Marrocos

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Primeiro filme americano de Dietrich. Uma cantora de boate parte para Marrocos, onde acaba se envolvendo com um homem rico e militares. Recebeu 4 indicações ao Oscar.  Amy Jolly é uma cantora de boate que ruma de navio para Marrocos. Durante a viagem, ela conhece o risco e sofisticado Monsieur La Bessiere (Menjou), que lhe oferece ajuda. Logo que chegam ao Marrocos, Amy arruma trabalho como cantora, onde se misturam a elite e militares franceses. La Bessiere está totalmente seduzido por Amy, que no entanto zomba do ricaço. Amy canta no meio dos militares, até ficar bem próxima de Tom Brown (Cooper), um recruta legionário. Sem dinheiro, que com 20 francos emprestados, compra uma maçã da cantora e recebe a cheve do apartamento de Amy. Mas, quando Tom aparece no vestiário de Amy, este se mostra indiferente às suas investidas e devolve a chave e choca a cantora. Ela não está acostumada a ser rejeitada. Retornando para o quartel, Tom encontra Madame Caesar, a esposa do comand

Resenha > O Iluminado

Jack Nicholson interpreta Jack Torrance, que vai para o elegante e isolado Overlook Hotel com sua esposa (Shelley Duvall) e o filho (Danny Lloyd) para trabalhar como zelador durante o inverno. Torrance jamais havia estado naquele lugar antes. Ou será que havia? A resposta está na fantasmagórica jornada de loucura e assassinato. (by www.2001video.com.br ) Mais uma obra-prima de Stanley Kubrick. Já disse por aqui, que Kubrick transformou um livro comercial de um autor medíocre em um filme assustador e transcendente. Muitos dizem que o título O ILUMINADO se refere ao garotinho Danny (Danny Lloyd), filho do casal Jack Torrance (Jack Nicholson) e Wendy Torrance (Shelley Duval). Concordo, mas também tenho uma outra opinião. Pra mim O ILUMINADO é a própria figura de Lúcifer (filho da luz). Já no início do filme, o carro de Jack Torrance que se dirige para a entrevista de emprego no hotel Overlook nas montanhas, é visto na estrada por uma tomada aérea (de helicóptero) que penso ser muito suges

Resenha > Gran Torino

Clint Eastwood é Walt Kowalski, um veterano da guerra da Coréia que acaba de enviuvar. Ranzinza e racista, Kowalski é forçado a encarar os próprios demônios quando seu vizinho Thao, um adolescente asiático, faz uma tentativa frustrada de roubar seu Gran Torino 1972 por pressão de uma gangue Hmong. Ao mesmo tempo em que Kowalski assume a tarefa de proteger Thao e sua família contra a gangue, que ameaça cada vez mais a vizinhança, vai surgindo entre o americano e o jovem oriental uma forte amizade. Uma história de coragem e superação de preconceitos. (by www.2001video.com.br ) Gran Torino é o carro lançado pela Ford em 1972 (é aquele mesmo carro vermelho e branco da dupla do seriado de TV Starsky e Hutch). É um símbolo no filme da vitoriosa indústria automobilística americana, antes de ser destroçada pelo socialismo dos sindicatos. Um símbolo do capitalismo americano e de seu dono, o conservador Walt Kowalski (Clint Eastwood) que trabalhou na Ford e participou da linha de montagem do Gra

Resenha > O Presente

Jason acabou de perder o avô bilionário que sempre odiou e estava certo de que não herdaria nada. Mas se enganou: "Red" Stevens (James Garner) deixou 12 tarefas para Jason, ao fim das quais ele será avaliado e, se merecer, terá direito ao que Red chama de "o maior de todos os presentes". Cada uma dessas tarefas tem o objetivo de promover alguma mudança em Jason, mas nenhuma terá tanta força quanto o encontro casual com a pequena Emily (Abigail Breslin). (by www.interfilmes.com ) O Presente é um filme bacaninha de Sessão da Tarde com direção burocrática de Michael O. Sajbel. O mais bacana do filme é seu ensinamento de como tornar um jovem arrogante e indesejável que sempre teve tudo na vida, por causa do avô bilionário, numa pessoa bondosa e responsável. O avô Howard 'Red' Stevens (o velho ator de seriados James Garner) é um sábio velhinho que antes de morrer deixa como herança para o neto, o jovem arrogante Jason (Drew Fuller), uma espécie de Doze Trabalhos

Resenha > O Leopardo

O Leopardo (Il Gatopardo), de Luchino Visconti Baseando-se no premiado romance de Lampedusa, Visconti conta a história de Dom Fabrizio Salina (Burt Lancaster no grande papel de sua carreira), um refinado príncipe da Sicília que testemunha a decadência da nobreza e a ascensão da burguesia, durante a Unificação da Itália, em 1860. (by www.2001video.com.br ) Grande filme do perfeccionista Luchino Visconti. Burt Lancaster, fenomenal, é o príncipe Dom Fabrizio Salina, o Leopardo. Um grande homem, cabeça de uma numerosa família. Dom Fabrizio é católico, como ele próprio diz, sua existência acontece numa época de grandes incertezas: "Minha geração é infeliz dividida por dois mundos e pouco à vontade em qualquer um deles". Já na primeira cena vemos seu palácio degradado e quase isolado dos acontecimentos que acabam por mudar os rumos históricos da Itália, com a unificação de seus estados, surge o histórico Risorgimento em 1860. A história se passa num dos locais mais problem

Resenha > A Sombra de uma Dúvida

Quando o Tio Charlie vai visitar seus parentes na pacata cidade de Santa Rosa, estão lançadas as bases para uma de suas mais cativantes e emocionantes excursões. Joseph Cotten faz o papel do sedutor Tio Charlie, um assassino ludibriante que viaja da Filadélfia para a Califórnia apenas um passo à frente da lei. Mas logo a sua inocente sobrinha homônima, a "Jovem Charlie" (Teresa Wright), começa a suspeitar de que seu tio é o assassino da Viúva Alegre, tendo início um jogo mortal de gato e rato. À medida que a sobrinha se aproxima da verdade, a única saída para o assassino psicopata é tramar a morte da sua sobrinha favorita. (by www.2001video.com.br ) Segundo Alfred Hitchcock, este foi o filme que ele mais gostou de fazer. E é um filmaço! O Tio Charlie (Joseph Cotten) é o queridinho irmão caçula da mãe da jovem Charlie (Teresa Wright) homônima do tio, tão querido que ela colocou o nome dele na filha. Só que a mãe não sabe que o titio é um frio assassino. Todo esse problema de m

Resenha > Meu número 3 de todos os tempos

CONSCIÊNCIAS MORTAS de William A. Wellman Um filme extraordinário. É meu terceiro melhor filme porque como os dois anteriores -- Primeiro, RASTROS DE ÓDIO de John Ford (por enquanto sem resenha) e segundo, 2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO de Stanley Kubrick ( leia a resenha ) -- têm aquela capacidade, apesar do olhar frequente, de multiplicar surpreendentemente tantos aspectos e detalhes significativos na interpretação dos atores, nas metáforas, nos simbolismos, na poesia, na emoção, no sublime das cenas e argumentos, no olhar genial de seus diretores e até mesmo na comparação com a Palavra de Deus. Como disse alguém: Filmes à frente do seu tempo. Pois bem... Em 1885, numa cidadezinha de Nevada (estado americano na região das Montanhas Rochosas), chamada Bridger's Wells, chegam dois forasteiros Gil Carter (Henry Fonda) e Art Croft (Harry Morgan). A cidade parece estar completamente vazia, e Carter a compara com um cemitério. Um grupo de pessoas está concentrado no saloon de Darby (Vi

Resenha > A História Real

O título original é The Straight Story , ou seja, A História de Straight. Straight tem outro sentido que é linha reta (ou careta). Mas também é o sobrenome do nosso herói: Alvin Straight. Então nada mais interessante que usar a palavra para fazer uma alusão às rodovias americanas que são extremamente retas. De dar sono. A história é a seguinte: Alvin Straight (Richard Farnsworth), 73 anos, viúvo, mora em Laurens no Iowa com a filha Rosie (Sissy Spacek) numa comunidade rural. Seu irmão Lyle, mais velho, com 76 anos, mora em Mont Zion no Wisconsin. Distância: mais de 500 Km. Lyle sofreu um derrame e Alvin é comunicado, eles estão brigados e não se falam há mais de dez anos. Na mente de Alvin vêm as lembranças de como os dois eram tão agarrados e por quanto já passaram. Sua saúde também não vai nada bem. Alvin é teimoso e foge dos médicos, já está com a visão prejudicada, com artrose e diabético. Pensa ser sua última chance de reconciliação com o irmão já que os dois estão velhos e debili

Resenha > A Fonte da Donzela

A história passa-se no século XIV, Suécia medieval. Em uma propriedade rural de família cristã, moram o dono Töre (Max Von Sydow) e Märeta (Birgitta Valberg), respectivamente pai e mãe da menina virgem Karin (Birgitta Pettersson), filha única do casal. Compõem ainda o grupo familiar, empregados e uma criada adotiva e pagã Ingeri (Gunnel Lindblom), grávida e tomada pela inveja de Karin. Em plena sexta-feira da paixão, a virgem Karin cumpre uma tradição da família: levar velas para a Virgem Maria numa igreja bem distante da propriedade. No caminho acontece a tragédia. O filme trata também do embate religioso entre o cristianismo representado por Karin e o paganismo por Ingeri. O bem, na figura da família cristã, contaminado pelo mal na figura de Ingeri e dos pastores de cabras que atacam Karin. Gostaria tão somente de falar de um componente desse grupo de pastores, um garoto (Ove Porath), que achei muito interessante e tocante. O grupo parece não ter onde morar, andam ao relento. Os dois

Resenha > Juno

Existe um ditado de Lao Tse (Tao Te Ching) que diz: “Quando nasce, o homem é fraco e flexível. Quando morre, o home é forte e rígido. A firmeza e a resistência são sinais de morte, A fraqueza e a flexibilidade, manifestações de vida.” O filme Juno está bem de acordo com o ditado. Juno, a amiga, o pai, a madrasta, o namorado... todos são flexíveis. A situação é difícil. Uma menina de 16 anos grávida, mas todos encarando numa boa. Isso faz de Juno um filme simpático. Juno (Ellen Page) foi sábia em não interromper a gravidez para fazer feliz uma pessoa que não pôde ter filhos. É quase como um pacto, porque a mãe verdadeira tem que fazer um esforço para esquecer o filho e evitar a curiosidade de saber como a criança vai ficar, hoje e no futuro. Claro que a mãe adotiva Vanessa Loring (Jennifer Garner), se calça juridicamente para ficar com o bebê sem problemas. Ela é responsável e sabe o que quer, resolveu asssumir a adoção, mesmo com o afastamento do marido, o pop star frustrado Mark Lorin

Resenha > Tróia

Ontem finalmente me rendi a ver o filme Tróia. Já sabia mal ou bem do resultado. Quando vejo uma carinha bonita... Nada contra as carinhas bonitas de capiau do Missouri. Um visual, com algumas restrições, impecável. Uma das restrições são as estátuas gregas no tempo em que se passa o filme (1300 a 1200 a.C.) não eram totalmente brancas como vemos, e sim pintadas como se fosse uma representação fiel das pessoas. TRÓIA é um filme bem fraco. Fraco na direção de atores. Um filme épico pós-moderno, onde a presença de um galã canastrão hollywoodiano é peça chamariz para as multidões. Brad Pitt (Aquiles) como herói surfista calhorda e canastrão elevado a enésima potência faz o queixo de Homero cair ao chão, seja lá onde ele estiver. Saudades de suas atuações em Kalifornia (psicopata), Seven (atordoado) e 12 Macacos (maluco). Quem lê a Ilíada nota como, apesar de Aquiles ser o maior guerreiro de todos os tempos, ele ainda tem sua parcela de humanidade ou ombridade para chorar ante uma incapac

Resenha > Nascida Ontem

É o filme anti loira-burra. O estereótipo loira burra foi explorado na literatura por Dorothy Parker no seu livro Big Loira e outras histórias de Nova York: (...) Pra quem ainda não conhece a Dottie, ela foi uma intelectual que marcou a cena literária e social da Nova York dos anos 20 e 30. A língua da moça era afiadíssima, e ela em nada se sentia intimidada em conviver com a homarada da Algonquin Round Table, um grupo de escritores, críticos, atores e intelectuais que se reunia diariamente para almoço e bate-boca no Hotel Algonquin. Eles se auto-intitulavam (ainda tem hífen???) The Vicious Circle. Pois Dorothy Parker não poupava ninguém. E um dia largou a seguinte pérola sobre uma socialite da cena local: "Essa mulher fala 18 línguas e não sabe dizer não em nenhuma delas." (...) Fonte: < http://meninasintimadas.blogspot.com/2009/02/toda-mulher-tem-um-pouco-de-big-loira.html > Muitas representantes da loira burra foram eternizadas no cinema, algumas por Jayne Mansfield

Resenha > AI - Inteligência Artificial

AI - Inteligência Artificial de Steven Spielberg, idéia original de Stanley Kubrick Stanley Kubrick tem uma coisa que considero única nos seus filmes (muitos filmes tem isso também, mas Kubrick faz isso muito bem), que é a realidade nas cenas. Explico... Os atores não parecem atores, mas pessoas reais. Isso acontece na cena da entrevista em O ILUMINADO e várias outras em 2001, só para citar alguns exemplos. O olhar do diretor é muito crítico e ele dirige os atores com muita seriedade. Lembro do diálogo entre Kubrick e Frederic Raphael, o roteirista de DE OLHOS BEM FECHADOS, no livro do próprio roteirista KUBRICK - DE OLHOS BEM ABERTOS , onde Kubrick fala de uma falha de direção num filme de Woody Allen em que o protagonista tinha uma casa de um tamanho que não era compatível com seu salário de médico. Detalhes assim que podem parecer bobocas fazem parte do perfeccionismo do genial diretor. AI - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL que recentemente adquiri, é um bom filme. Dirigido por Steven Spielb

Resenha > Meu número 2 de todos os tempos

2001 – Uma Odisséia no Espaço Quando Gene Rodenberry cunhou a frase ESPAÇO, A FRONTEIRA FINAL que era sempre dita no início do seriado Jornada nas Estrelas, talvez ele tenha sido um tanto simplista demais, porque um dos lugares mais inóspitos e fora de alcance para o homem sem dúvida alguma é o espaço sideral. Não se trata apenas de uma linha para ser transposta, mas uma dimensão inimaginável, com uma montanha de problemas físicos para a sobrevivência do homem. Penso que o primeiro problema é a dificuldade que o homem tem de se desvencilhar da força da gravidade que o mantém preso no planeta (hoje há até um consenso de que a gravidade terráquea é bem mais fácil de amenizá-la, só falta a tecnologia, que mais cedo ou mais tarde aparece), parece que Deus criou muitas dificuldades para o homem porque Ele já sabia da sua sanha de querer sair pelo espaço afora para satisfazer sua curiosidade, fugindo dos seus vários problemas de difícil resolução aqui na Terra. A palavra no título de nosso f

Resenha > O Homem Que Matou o Facínora

O verdadeiro facínora. Um dos maiores vilões da história do cinema: Liberty Valance. Lee Marvin está fantástico na sua interpretação, chega dar ódio. A contradição do nome do vilão só pode ser uma brincadeira, porque LV é mais tirano do que propriamente sabedor do significado de liberdade. É ele o facínora no título brasileiro (no original The Man Who Shot Liberty Valance). É ele quem deixa o povo de Shimbone indignado com sua vida criminosa, mas Liberty não é o mais durão daquelas paragens, como diz Tom Doniphon (John Wayne): -- Liberty Valance é o homem mais durão da região, DEPOIS DE MIM... O Velho Oeste americano com suas cidades em formação e suas leis próprias, precisam de pessoas que lutem pelas boas causas dos cidadãos ansiosos pelo progresso. Shimbone é uma destas cidades, congregando fazendeiros, imigrantes, garimpeiros e tem até a imprensa. Com seu potencial de crescimento, atraem muitas pessoas idealistas. Ransom Stoddard, um jovem advogado, acredita nesse potencial e se de

Resenha > O Sol é para Todos

Num post mais antigo havia dito que um pai sábio e honrado nunca será esquecido por seu filhos. E é exatamente o que Atticus Finch (Gregory Peck) representa para seus filhos e para a cidadezinha sulista americana (Macomb, Alabama) onde ele advoga. Atticus, como seus filhos foram acostumados a chamar o pai, tem dois filhos órfãos de mãe, a moleca Scout (Mary Badham) e o valente Jem (Phillip Alford), inteligentes e cheios de curiosidade perante a vida, eles vivem nesta cidadezinha que parece não ter sofrido os sintomas da grande depressão de 30, a não ser pela notória crise financeira de seus moradores e nas indagações de Scout respondidas por Atticus: - Sim, nós somos pobres... No entanto, o fato de ser pobre é suplantada por uma dignidade notável, até mesmo quando o pagamento para os préstimos advocatícios de Atticus são pagos em verduras e legumes, e também na relação de confiança dos Finch com a empregada negra Calpurnia (Estelle Evans), uma mãe para as crianças. As crianças junto co

Resenha > Depois do Vendaval

Um jornalista -- se não me engano o Sérgio Augusto do Estadão -- disse uma vez que dá uma olhada anualmente neste filme, pois é um dos seus prediletos. Eu sigo seu exemplo, mas com uma freqüência anual até maior, simplesmente porque eu adoro este filme. Por isso nas pobres linhas que se seguem tentarei passar a minha visão deste romance único (e maduro, como dizia John Ford). Porque adoro DEPOIS DO VENDAVAL (1952) Antes de qualquer coisa aprecio a camaradagem interiorana do povo e de vários personagens maravilhosos e inigualáveis de Innesfree, uma cidadezinha bucólica e linda, bem característica das paragens irlandesas. Esses personagens cativantes não se apertam na tentativa de fazer casar a "solteirona" Mary Kate Danaher (Maurren O'Hara) e o forasteiro Sean Thornton (John Wayne). Diria que é um filme "aconchegante", pelas locações e o carisma dos atores, pelo clima de camaradagem e inocência, e pela mão de seu diretor, John Ford. No enredo Sean é um americano,